“Evanescence” — Um novo recomeço...

terça-feira, 20 de novembro de 2012

"Eu queria ficar um tempo afastada, estar com meu marido, ser normal. Não estar turnê, encontrar-me novamente, um tempo para mim, não a menina do Evanescence, muita pressão para ser essa pessoa o tempo todo. Esta é a primeira vez que fiz uma pausa na minha vida adulta, foi muito bom para mim. Passei alguns anos trabalhando em casa, morando em Nova York, fui a concertos, saí com amigos, coisas assim. Eu precisava disso" —Amy Lee (Amor Chilango, Janeiro 2012)
---
Lembro-me de querer apenas uma grande pausa. Eu me senti como sendo outra pessoa nesse momento. Quem sabe abrir um restaurante e fazer algo artístico, porém, não música" —Amy Lee (The National, Junho 2012) Com muitos pedidos dos fãs para banda, a cantora do Evanescence resolveu retornar ao seu trabalho. E com letras criadas ao decorrer dos anos de sua pausa, eis que começa a surgir o mais novo trabalho do grupo, mas sem base de ritmo ou criação para completá-las. Amy Lee em dúvida, queria um guia para concluir o seu novo trabalho que certamente, se identificava como Evanescence.

INÍCIO I: STEVE LILLYWHITE


Steve Lillywhite
"Steve Lillywhite ligou aleatoriamente pra minha gravadora e disse, “Hey... O que a Amy Lee e o Evanescence estão fazendo? Eu gostaria de trabalhar com ela.” Eu achei isso muito interessante. Eu sinceramente não teria pensado nele se ele não tivesse ligado. Então nós fomos almoçar e eu mostrei algumas músicas a ele. Ele realmente as amou e quis fazer isso!" —Amy Lee (SPIN.com, Março 2010)

Seu processo de escrita iniciado em Junho de 2009, advento de uma necessidade natural de Amy Lee fazer o que lhe agrada: música.

"Eu amo música, quando vi estava compondo de novo e sem a banda. Conforme escrevia, me apaixonei de novo pelo Evanescence e quis fazer um disco que fosse “Evanescence agora”, com tudo que a gente mais gosta do grupo" —Amy Lee (RollingStone Brasil, Setembro 2011)

Com o direcionamento e a certeza de um retorno, no dia 22 de fevereiro de 2010, Evanescence entra em estúdio na companhia do produtor Steve Lillywhite. Segundo Amy, novo trabalho uniria suas maiores influências: rock e música eletrônica; influências de Depeche Mode, Massive Attack, MGMT, Björk e Portishead. Will "Science" Hunt foi trazido para ajudar na escrita, mas acabou por não entrar na banda. David Campbell, que anteriormente trabalhou com a banda no álbum The Open Door, foi trazido de volta para lidar com os arranjos.

Banda Evanescence nos estúdios do produtor Steve Lillywhite

"As composições e sons são inspiradas por muitas das nossas paixões mútuas – Bjork, Nine Inch Nails, e músicas com muita programação e sons que parecem maiores que a vida (...) Nossa ideia é pegar sons sintéticos e atmosféricos e achar uma maneira de usá-los em uma linha entre orgânico e sintético" —Amy Lee (SPIN.com, Março 2010)

"Ao ouvir a nossa música velha, vejo que é onde eu estava na minha vida naquele momento. Esta tem sido uma longa viagem e partes foram difíceis. Mas é sobre “não levar tudo tão a sério” desta vez" — Amy Lee (SPIN.com, Março 2010)

RUPTURA COM STEVE LILLYWHITE: "Não era o encaixe certo com o produtor"



Programado para ser lançado entre agosto/setembro de 2010, Amy anuncia seu cancelamento e o retorno da banda para o processo de ajuste das composições. Desta vez, sem o produtor Steve Lillywhite, "não era o encaixe certo com o produtor". Em 21 de Junho de 2010, Lee anunciou no EvThreads que o Evanescence, temporariamente, deixaria o estúdio para trabalhar ainda mais no álbum e que era preciso "levar nossas cabeças para um espaço de direito criativo". Amy também indicou que a gravadora Wind-up Records estava passando por "tempos incertos", o que atrasaria ainda mais o lançamento do álbum. O Presidente da Wind-up Records, Ed Vetri, apoiou a decisão de Lee para começar a gravar tudo de novo: "é uma coisa que fazemos na Wind-up Records, somos pacientes. Se demorar um ano ou quatro, tomaremos o tempo necessário para gravar o material certo. " Tendo visitado o estúdio várias vezes para ver o progresso do álbum, Ed afirmou que "seus fãs de verdade ficarão realmente felizes".

"Naturalmente eu escrevi algumas músicas que realmente amo, mas algumas delas eram mais para o Evanescence, outras não. Eu acho que se elas terão de ser para o Evanescence, precisam ser de rock. Então, eu não podia fazer tudo sozinha, tinha que ter a banda, por isso, ela veio mais e mais a foco. Entretanto, quando entramos no estúdio pela primeira vez, elas não estavam finalizadas. Na verdade, não tinha o que se fazer com a gravadora. Não era o encaixe certo com o produtor. Foi muito agradável, mas realmente não era o encaixe certo e mais importante que isso: eu realmente percebi que entramos (no estudio) muito cedo, não tínhamos terminado as composições. Não começamos do zero. Ainda temos algumas músicas daquele tempo de gravação. Apenas permanecemos trabalhando nisso e deixamos a banda mais em foco" —Amy Lee (Metal Radio, Setembro 2011)

"Não estava como devia ser. Steve não era a pessoa certa. Nós estávamos experimentando, tentando novas coisas, vendo o que se encaixaria. Eu escrevi muito sem a banda e quando nós tentamos juntar os dois mundos, simplesmente não funcionou" — Amy Lee (SPIN.com, Março 2010)




INÍCIO II: NICK RASKULINECZ



Nick Raskulinecz
"É difícil, por vezes, fazer essa escolha ousada e embaraçosa, 'Não estamos prontos. Todo mundo calará a boca e voltará para casa'. Eu sei que isso é caro, mas precisávamos trabalhar um pouco mais e conseguir o envolvimento da equipe" — Amy Lee (WGRD, Agosto 2012)

No dia 11 de abril de 2011, Evanescence (já com formação completa e integrada), retornou ao estúdio ao lado do produtor Nick Raskuline (Foo Fighters, Alice in Chains, Rush, U2). Banda unida, participativa e colaborativa.

"Nick é um fã de rock verdadeiro apaixonado e produtor de rock. Ele realmente empurrou a banda para a frente. Era só nós e os nossos instrumentos (...) Começamos o som muito bem, e isso nos deu a confiança para fazer o álbum" — Amy Lee (Press of Atlantic City, Outubro 2011)

"Percebi só agora que estava fazendo como um disco solo, e se era para ser uma gravação do Evanescence, precisávamos nos unir e torná-lo uma banda. Foi um momento difícil para mim. Eu pensei que eu sabia o que eu queria não aconteceu exatamente como eu queria que acontecesse... Mas eu tenho que dizer que eu me sinto muito segura com estamos fazendo agora" — Amy Lee

EVANESCENCE: SIGNIFICADO & PAIXÃO

O processo de composição, colaborativo e integrado entre todos os membros, foi uma das razões para que o registro fosse auto-intitulado. Porém, a percepção de que ela amava o Evanescence, de maneira "real e plena", foi a principal razão; seus fãs também foram essenciais.



"Muito da minha inspiração dessa vez foi me apaixonar de novo pelo Evanescence; e uma parte disso é pensar no fato de que os fãs ainda estarão lá, ouvindo. Saber que isso ainda é importante para as outras pessoas da mesma maneira que é para nós (...) Há um sentimento positivo de nos reunirmos com cada um [da banda] e com nossos fãs. Eu sinto que isso se reflete completamente no álbum" — Amy Lee (Rock Sounds, Novembro 2011)


Evanescence, e não apenas eu"

"Bem, em ambos os nossos álbuns anteriores eu estou na capa, e eu acho que é legal ter essa foto. Você sabe, que as pessoas possam olhar e dizer, 'OK, é isso [uma banda] que está lá'. Mas eu sinto que, agora, eles sabem quem somos, e eu queria algo realmente diferente (...) Eu não sinto como se tivéssemos que colocar uma foto na capa, eu queria que fosse mais misterioso e mais sobre o Evanescence em si, não somente eu (...) Achei a ideia de não ter nenhuma foto do lado de fora muito legal. E todas as imagens e a obra de arte é uma brincadeira com o significado da palavra 'Evanescence', que significa 'dissipar como vapor'. Então, eu decidi ir com luz e vapor... É realmente sobre o Evanescence, não apenas eu" — Amy Lee (MTV News, Setembro 2011)


SONORIDADE & INSPIRAÇÕES: NOVOS HORIZONTES

Enquanto com produção de Steve Lillywhite, Amy descreveu o álbum como um "arco-íris de sons", com canções pesadas ou apenas vocais, além das influências eletrônicas, programação e sintetizadores. Já ao lado de Nick Raskulincecz, no ano seguinte, disse: "eu fico inspirada pela natureza.
"Acho que esse álbum está realmente capacitado. Ele está cheio de momentos que falam sobre estar perdido ou até mesmo impossibilitado. Mas, ao mesmo tempo, depois de tudo isso, o verdadeiro espírito que eu espero que todos possam ouvir é que eu acredito que há um resultado melhor e eu estou sempre buscando as respostas" — Amy Lee (Pop Crush, Novembro 2011)

O oceano tem sido um grande tema". Ela acrescentou que a banda usou um monte de novos instrumentos, como harpa, sintetizadores e teclados vintage, como o Moog Taurus Pedal. Em uma entrevista à revista Kerrang!, afirmou que foi inspirada pela experiência de vida: "A música é sobre mim e meus relacionamentos. A música e a letra tem sido mais agressivas do que nunca antes".
"Espero que sempre, com cada álbum, as pessoas estejam ouvindo um quadro mais claro do meu coração. Eu sempre faço, estou sempre tentando torná-los mais, e maior, de mim mesma, coisas que eu não disse antes. Apenas um espectro maior de idéias, emoções e sons", explicou ela. "Acho que esse álbum está realmente capacitado. Ele está cheio de momentos que falam sobre estar perdido ou até mesmo impossibilitado. Mas, ao mesmo tempo, depois de tudo isso, o verdadeiro espírito que eu espero que todos possam ouvir é que eu acredito que há um resultado melhor e eu estou sempre buscando as respostas".

"Fizemos um grande esforço para que todas as coisas se encaixassem na maneira correta. Eu demorei mais de um ano após o falso início da banda para retornar ao estúdio, porém, isso eventualmente aconteceu" — Amy Lee (Rock Sounds, Novembro 2011)

O álbum estreou no número um na parada Billboard 200 com 127.000 cópias em vendas. Ele também estreou no número um em quatro outras paradas da Billboard diferentes incluindo os álbuns de Rock, álbuns digitais, Alternative Albums e nas paradas de álbuns de Hard Rock.

O álbum também foi bem sucedida em todo o mundo aparecendo nas paradas de mais de vinte países. O Evanescence estreou com algumas músicas online em vários sites e aparecendo em vários shows na televisão. Em 2011, embarcaram em sua terceira turnê mundial do álbum junto com The Pretty Reckless e Just For Midland.


Evanescence - What You Want from anilgurak on Vimeo.

O primeiro single do álbum, "What You Want", foi lançado em 9 de agosto de 2011. "My Heart Is Broken", o segundo single do álbum, foi enviado à rádio Hot/Mod/AC em 31 de outubro de 2011 e à rádio pop em 1 de novembro de 2011. O terceiro single, "Lost in Paradise", foi lançado em 25 de Maio de 2012.

Lee disse á Billboard e à Rolling Stone que o novo álbum foi influenciado por Björk, Depeche Mode, Massive Attack, MGMT e Portishead. Ela acrescentou: "eu me lembro quando ouvi pela primeira vez MGMT, seu primeiro álbum – eu adorei, adorei. E eu realmente comecei a ficar inspirada durante esse tempo com sintetizadores e outras coisas. Eu sempre amei Portishead, Massive Attack, essas coisas de electro. Mas eu acho que quando eu finalmente encontrei que o doce caminho era combinar as duas coisas, combinando Evanescence com alguns elementos novos."

Músicas e letras

LANÇAMENTO E PROMOÇÃO

Diversas canções do álbum foram disponibilizadas on-line incluindo "The Other Side", que estreou em 21 de setembro no Hot Topic,"My Heart Is Broken" em 27 de setembro, e "End of the Dream" em 4 de outubro de 2011. Todas as canções foram disponibilizadas no Spin em 7 de outubro. Um remix Renholdër "Made of Stone" aparece na trilha sonora e nos créditos finais do filme Underworld: Awakening, e um remix de Photek de "A New Way to Bleed" foi incluído na trilha sonora de The Avengers.

Em 8 de agosto, Evanescence apareceu na MTV para estrear seu primeiro single "What You Want" com uma performance ao vivo e mais tarde uma entrevista. O evento inteiro foi chamado "MTV First: Evanescence". Lee foi para Toronto Liberty Studios em 22 de agosto, para visualizar cinco músicas masterizadas do novo álbum para um público selecionado de trinta pessoas. Foram tocadas "What You Want", "The Change", "The Other Side", "My Heart is Broken" e "Lost in Paradise".
O Evanescence também foi uma das atrações do festival Rock in Rio, no dia 2 de outubro de 2011. Tocou "What You Want", "Made of Stone", "The Change", "The Other Side", "My Heart Is Broken", "Sick" e várias canções de seus dois álbuns anteriores. Antes do lançamento do álbum nos Estados Unidos, Amy Lee apareceu na Billboard em 11 de outubro de 2011, para promover o Evanescence. Em 15 de outubro de 2011, Evanescence apareceu no Jimmy Kimmel Live! com as canções, "What You Want" e "Going Under". Em 12 de Dezembro de 2011, a banda apareceu no Nobel Peace Prize Concert onde tocaram "Lost in Paradise" e "Bring Me to Life" (2003). Em 1 de fevereiro de 2012, a banda tocou "My Heart Is Broken" durante o The Tonight Show com Jay Leno. Em 3 de fevereiro de 2012, eles tocaram "Made of Stone" e "The Other Side", em Conan.

O álbum recebeu críticas positivas dos críticos musicais. Metacritic atribuíu uma pontuação média de 63 para o álbum baseado em 8 avaliações, o que indica "geralmente opiniões favoráveis". Antes de seu lançamento, o álbum foi colocado em várias listas, incluindo "26 álbuns mais importantes" do Spin, e a Rolling Stone "Fall Music Preview: álbuns mais quentes da temporada". Rick Florino do Artistdirect escreveu que o álbum foi "o melhor álbum até à data e um novo clássico" e acrescentou, "Evanescence representa o rock moderno no seu melhor, e este álbum é mais uma prova. Eles gerenciam a experiência durante a sua estada. Isso não é um feito fácil, e alguns atos conseguem fazer isso." Em outra review, ele chamou o álbum "mind-blowing", dizendo que o alcance vocal de Lee "continua a ser impressionante como ela carrega melodias imortais para os céus e a além."
Stephen Thomas Erlewine do Allmusic elogiou a produção do Raskulinecz e acrescentou que a banda soava "menos torturada, mas continua a ser bastante dramática." Ele elogiou ainda mais o vocal de Lee e o "quinhão de ganchos de cruzamento."

Nick Catucci da Rolling Stone disse que o álbum é composto principalmente de "uma xaroposa mistura de piano, guitarra e cordas" que, segundo ele, não eram tão "atrevidos" como a banda do outro material. Theon Weber de Spin deu uma revisão mista do álbum, dizendo que a banda estava impedindo Lee de fazer boa música. Edna Gundersen do USA Today criticou produção do Raskulinecz e o som eletrônico do álbum, afirmando que "temperada, Lamúria emocional dela [Lee] aprimora a magia medieval hipnótica do Evanescence. PopMatters Dane Prokofiev deu uma revisão mista sobre a decisão de fazer um álbum auto-intitulado, dizendo que era um passo para uma banda recém-criada. No entanto, ele elogiou o "aumento perceptível na proeminência do coro cantando,." Steven Hyden do The A.V. Club deu uma revisão negativa para a gravação do álbum: "histericamente narcisista, Evanescence é brega. Só música triste e desanimada — e ainda irremediavelmente estúpidos."

Desempenho nas paradas
"O que posso dizer, estamos emocionados! Nós fizemos um álbum que estamos realmente orgulhosos agora vamos vê-lo decolar. Nós não estávamos esperando isso e nós somos muito gratos aos nossos fãs." — Amy Lee sobre o sucesso comercial do álbum.

Em 12 de outubro, foi anunciado que o álbum tinha liderado Billboard 200 em 16 de outubro de 2011, vendendo mais de 110.000 cópias nos Estados Unidos. Em 19 de outubro de 2011, o álbum liderou a Billboard 200 vendendo mais de 127.000 cópias de acordo com a Nielsen SoundScan e tornou-se o segundo álbum do Evanescence com melhor estréia no chart. No entanto, a primeira semana de vendas foi menor do que o último álbum The Open Door, que vendeu mais de 447.000 cópias em sua primeira semana.

Ele também conseguiu top álbuns digitais, Top Rock Albums, Alternative Albums e o Hard Rock Albums chart no mesmo país. Declinou ao número 4 na semana seguinte, vendendo mais de 40.000 cópias. Até Dezembro de 2011, Evanescence vendeu 284.000 cópias nos EUA. Se tornou o álbum mais vendido nº 141 de 2011 nos Estados Unidos. Evanescence vendeu mais de 2.000 cópias em seu primeiro dia de vendas no Reino Unido e mais tarde estreou no número quatro no UK Albums Chart, vendendo 26.221 cópias em sua primeira semana. Foi certificado “prata” pela British Phonographic Industry (BPI) em 11 de novembro de 2011, denotando embarques de mais de 60 mil cópias. Foi certificado ouro na Austrália em 2012, com mais de 35.000 cópias.

Singles

"What You Want", o primeiro single do álbum foi lançado digitalmente em 9 de agosto de 2011. A canção, que foi escrita por Amy Lee, Terry Balsamo e Tim McCord, fala sobre a liberdade que é um tema constante em todo o álbum."My Heart Is Broken" foi lançadoa para rádio Hot/moderno/AC em 31 de outubro de 2011 e a rádio pop em 1 de novembro de 2011, como o mainstream, primeiro single e o segundo single do álbum global. O vídeo oficial da música foi lançado em Janeiro de 2012. "My Heart is Broken" também oficialmente impactado rádio Modern Rock em 13 de fevereiro de 2012.




Elaboração & Composição: Victor Cavalcante


Fonte

Evanescence na Arena Manchester, UK 05-11-2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012



  O Evanescence se apresentou dia 5 na Manchester Arena em Manchester, UK.
  A banda subiu ao palco exatamente as 21:30 com What You Want e a Amy, sem dúvida alguma, mostrou quem está no controle assumindo uma ótima presença de palco e afinação, chacoalhando seu longo cabelo preto, levando o público ao delírio.

  Em Going Under ela conseguiu mostrar o quão forte a banda pode ser, o Evanescence foi tecnicamente muito perfeito com suas guitarras, baixo e bateria. Weight of The World e Made of Stone também vieram antes do piano chegar ao centro do palco e com ele começa as músicas mais "reflexivas" como Lithium, que fez com que qualquer coisa ao redor se tornasse pequena perto da sincronia da voz perfeita com músicos perfeitos.

  Não só a Amy Lee se destacou! O ponto forte da noite - como todos os fãs já podem imaginar - foi o hino Bring me To Life que teve toda uma performance explosova no palco - e uma multidão cantando com alegria - e com a bela e assombrada My Immortal, que Amy apresentou como "a sua última música da noite", e depois "Não posso pensar em um lugar melhor para terminar com o começo" se referindo claramente ao fato de My Immortal ser a primeira demo mostrada a gravadora. Muitos anos depois essa música tem a capacidade de provocar arrepios na espinha de uma arena cheia de fãs, gerando um frenesi reflexivo mas apreciado e um final explosivo com um canhão cheio de glitter, dando ar aos aplausos.
  Ao todo, o desempenho do Evanescence foi exatamente o que se espera de uma banda norte-americana. Perfeitamente cronometrado (das 21:30 às 22:17, exatamente), perfeitamente coreografado e tecnicamente impecável - com direito a baterista lançando as baquetas pro alto e uma Amy Lee afinadíssima- .
  No entanto, apesar das altas pontuações técnicas, eles perdem pontos pelas ações mecânicas. Os integrantes agiram como se só houvesse um relógio cronometrando e controlando o tempo todo, falta um pouco de paixão que os fãs desejam ver nos rockstars. (...)

  O Evanescence continua a UK tour hoje a noite em Birmingham e finalizam em Londres amanhã.
"Adaptado" do Stereoboard

 Setlist
Bis: 


Clique nas imagens para acessar a galeria
  

Assista a um compacto do show 



Bem Vindos á Nova Versão do PEBR 1.1

terça-feira, 6 de novembro de 2012


O PEBR está com uma nova versão 1.1
O que há de novo?
Nossas páginas estão mais facilitadas de se navegarem (páginas embutidas).
A nova página Edições Anteriores disponibiliza versões antigas de nosso blog.
Agora temos Galeria. EvanescencePhotos.webs.com, lá se encontra as mais diversas fotos de shows, apresentações e muito mais...

Espero que tenham gostado!

Visite a Nossa Galeria de Fotos!

Clique na imagem para ir á galeria.

Lá você encontra as mais diversas imagens dos Shows do Evanescence. E também o Fórum, onde você pode discutir sobre determinado assuntos (você deve estar cadastrado para entrar no Fórum).
“Rodamos o mundo todo desde que estivemos aqui, no ano passado. É muito bom estar de volta em casa”